quarta-feira, 8 de junho de 2011

Se o objectivo de vida fosse ser feliz, cada um de nós estaria condenado ao insucesso. Contudo, um dia também, todos voltamos a ter esperança. Às vezes, mais cedo do que esperavamos.
Há uns dias, morríamos de ciúme e pensavamos que não havia real objectivo nesta vida. Depois, sem passar muito tempo, um olhar, um sorriso... muda algo em nós. Óbvio que não faz desaparecer o sofrimento, mas, com certeza ajuda a que, aos poucos, o ódio nos deixe repousar por algum tempo, e nos permita voltar a ser o que éramos. E, independentemente da forma como éramos, aquilo em que nos tornamos perde em tudo, excepto na quantidade de ódio, desprezo e sofrimento que possuimos.
Ser feliz, então, torna-se uma miragem. Deixa a raiz do impossível e passa a viver junto do improvável. As memórias não trazem tanta dor, apenas o formigueiro que ainda viaja connosco. Mesmo aquele do primeiro amor, da primeira verdadeira amizade,
Sentimentos... coisa difícil de interpretar!

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